A tendência inexorável parece ser a da massificação, vamos acabar todos sendo feitos da mesma matéria cinza e uniforme, como se o que o futuro nos reservasse fosse aquilo que se vê num desses filmes de ficção.
Ver o desaparecer do fotográfo lambe-lambe, do engraxate de rua, do pipoqueiro, das carrocinhas de cachorro-quente, do vendedor de cartuchos, do afiador de facas, do padeiro e do leiteiro, do verduleiro, enfim, de tantas figuras que já se foram ou estão sumindo aos poucos do cenário das cidades.
Será que não há mais lugar para estes tipos nos dias de hoje? É uma grande pena. Vamos perdendo em beleza, principalmente em humanidade. Sobra o enlatado, o pasteurizado, o uniformizado… sobra o super-mercado.
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